QUAL A INFLUÊNCIA DA MÍDIA DENTRO DO CONTEXTO FAMILIAR
NIVEA
DE SOUZA MESQUITA
ITQ-METODOLOGIA
DO TRABALHO ACADÊMICO
14/08/2011
RESUMO
A
mídia tem usado poderosas ferramentas para ludibriar e envolver o povo. A TV, a
Internet, emissoras de rádio, jornais, revistas, tem sido o veículo por onde
muitos têm sido enganados, até mesmo o povo de Deus. Por meio desses, as
grandes empresas têm influenciado milhões de pessoas, muitas vezes, em nome de
bons costumes ou disfarçados de coisas boas, ou até em nome de Deus.
Palvras-chave:
Família, Mídia, Deus.
1 INTRODUÇÃO
Temos vivido em um mundo cada vez mais
globalizado e consumista, com isso muitas famílias têm sucumbido, o amor a Deus
e ao próximo tem esfriado e até mesmo os cristãos tem vivido uma vida fora dos
padrões de Deus. A mídia tem sido apontada como uma das principais responsáveis
pelo distanciamento entre as famílias e seus familiares.
2 MÍDIA X FAMÍLIA
A desestruturação da família vem sendo uma das causas da violência,
corrupção e pobreza em nosso país. A família há muitos anos tem perdido o seu
valor na sociedade e não são poucos os que dizem que a família é uma
instituição falida. Nos últimos anos o modelo tradicional familiar tem sido
deixado de lado e com certeza a mídia tem sido a principal responsável por essa
mudança. Através de novelas, filmes, propagandas e diversos programas, seus
autores têm influenciado de forma negativa e incutido no seio da família
idéias, pensamentos e costumes nada cristãos.
A mídia tem imposto a nossa
sociedade, a necessidade de adquirir coisas que não precisamos e a necessidade
ser quem não podemos ser, levando a população ao consumismo exagerado, as
dividas, ao desperdício e como conseqüência, muitas famílias têm se destruído
pelo descontrole financeiro e por dividas inacabáveis.
Momentos como o jantar em
família são raríssimo nos dias de hoje. Esse momento tem sido trocado, já há
alguns anos, pela sala de televisão, isso quando cada familiar não tem a sua
própria tv e cada um vai para um cômodo da casa assistir o seu programa
favorito.
As nossas crianças têm sido
grandemente afetadas pela mídia, na verdade são alvos das grandes empresas e agências de propaganda.
A sexualidade tem sido
aflorada nas crianças desde a mais tenra idade, através da exposição de atores,
atrizes, cantor (as) e dançarinos (as) cada vez com menos roupas e gestos
sensuais, alguns até imitando movimentos sexuais.
As novelas têm sido uma
grande fermenta pra mídia implantar costumes e padrões de vida nada cristãos,
oriundos de seus autores, alguns deles ateus, e a grande maioria sem o mínimo
de moral, ética ou respeito aos bons costumes. É comum ouvir em novelas mães
aconselhando seus filhos adolescentes a só praticar “sexo seguro”, “com a
pessoa que ama”, invertendo valores, não se preocupam mais se o adolescente
esta preparado para enfrentar as conseqüências de uma gravidez indesejada ou se
esse adolescente tem estrutura física, psicológica e financeira para cuidar de
uma criança por isso, cada dia mais vemos crianças cuidando de crianças. Além
disso, esses ensinamentos contrariam totalmente a palavra de Deus que ensina
que sexo só no casamento.
Relacionamentos totalmente
fora dos padrões de Deus têm entrado através das televisões dentro das casas
brasileiras. Separações, traições, relacionamentos doentios, tem influenciado
muita gente que se deixa iludir e acabam seguindo os passos de personagens de
novelas ou de seus atores, que também não tem, na grande maioria deles, um relacionamento
estável e nunca formaram uma família, casando-se muitas vezes.
A televisão tem sido a
grande ferramenta da mídia porque alcança
quase 100% das casas no Brasil, por meio dela o povo tem sido
influenciado em quem votar, como se vestir, comer e etc.
Nos últimos anos, outra
ferramenta tem se tornado muito importante, ainda que a mídia não tenha o
controle total sobre ela, a internet. Quase que um território livre, a mídia
tem ocupado esse espaço para influenciar a grande maioria dos internautas. Segundo
Kusztra, 2007:
A presidente da OMF (Organização Mundial da
Família), a brasileira Deisi Kusztra, disse nesta segunda-feira que a internet
é a "grande inimiga" da família na Europa e países desenvolvidos.
Segundo ela, juntamente com a globalização, a tecnologia estaria fazendo com que
piorasse a situação das famílias no mundo. "Antes dizíamos que era a
televisão, mas hoje é a internet que afeta negativamente as famílias e cria
muitos problemas, sobretudo entre as crianças", disse Kusztra, que participou
hoje da abertura do IV Congresso da OMF, em Varsóvia, na Polônia.
"Pornografia, pedofilia, drogas, crimes, maus hábitos, tudo isso pode
chegar às crianças por meio da rede e isso traz muitos problemas", afirmou
Kusztra, que espera que o congresso na Polônia possa desenvolver uma estratégia
concreta para enfrentar esses problemas.
Sem o mínimo controle as
informações chegam em forma de avalanche, através de internet e crianças e
adolescentes (até mesmo adultos) ficam a par de tudo que se possa imaginar. Em
grande parte não selecionam o que recebem, causando uma formação de opinião
deturpada sobre inúmeros assuntos. Enfim, distanciam-se uns dos outros, formam
pensamentos e personalidades que não são saudáveis e a família a cada dia mais
se torna uma realidade pouco comum entre as pessoas. Tendo elas alguns
integrantes, mas não mais uma família completa.
3 CONCLUSÃO
Como consequência dos ataques maciços da mídia sob a família, a
catástrofe tem tomado conta do lar. Não há mais respeito por ninguém ou por
nada. Inversão de valores, violência, problemas psicológicos, esfriamento de
fé, falta de amor ao próximo e ausência de Deus na vida das pessoas são os
fatores responsáveis pelo desmembramento da família.
Esta sendo bem difícil cultivar o que não se
tem, portanto a família deveria tentar resgatar os valores que um dia ela já
teve e que ainda é muito importante, porém não tem o mesmo significado que já
teve um dia.
4 REFERÊNCIAS
Bíbila Sagrada: Nova Tradução na
Linguagem de Hoje. São Paulo: SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL, 2009.
Internet
é grande inimiga da família. Disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u348730.shtml
/ Acesso em 05/08/2011.
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