segunda-feira, 12 de maio de 2025

Tema: Batismo nas águas


Objetivo:
Nessa aula você irá aprender a importância do batismo nas águas para a comunhão da igreja, a simbologia do batismo em águas, conforme exposição do Novo Testamento e compreender pela Palavra de Deus que o batismo nas águas não é um cerimonial facultativo, opcional, mas sim uma doutrina ordenada pelo Senhor Jesus.
 
Texto chave 
 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. (Marcos 16.16)
 
Nota ao Professor: Não se assuste com a quantidade de texto. Lembre-se que a intenção não é que você fique lendo para os irmãos (a não ser que você prefira assim).  A quantidade de texto é para que você tenha argumentos para dar ás aulas. Você pode ler, ou deve ler, os tópicos que orientam o caminho a seguir. O restante do conteúdo serve de argumento. É a parte que o professor deve explicar. Por isso é muito importante que leia bastante e estude sobre o tema.
 
Uma sugestão: você pode sublinhar partes do texto para servir de base na hora da tua explicação. Qualquer dúvida por gentileza me procure.
 
 
 
Introdução:
 
Nessa aula, sequência dos primeiros passos, falaremos sobre o batismo nas águas. Ordenança que todo crente deve passar.
 
 
 
 
 
O que é o batismo:
 
O batismo é uma ordenança clara de Jesus para todo aquele que n’Ele crê: (Mateus 28.19)
 
 
 
É o selo da fé:
 
O batismo deve ser visto como um selo da justiça que vem pela fé, e evidentemente deve seguir a fé, como determinam as palavras finais de Jesus que se encontram registradas no evangelho de Marcos:
 
 
 
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Mc 16.15,16).
 
 
 
Esta é a razão porque não batizamos e nem tampouco validamos o batismo de crianças; é necessário crer primeiro e então se batizar. Obedecemos ao princípio bíblico de consagrar os filhos ao Senhor, mas só os batizamos depois que puderem crer e professar sua fé.
 
 
 
É a circuncisão do coração:
 
No Velho Testamento, os judeus tinham como selo de sua fé a circuncisão; no Novo Testamento a circuncisão foi suprimida, sendo vista simbolicamente no batismo:  (Colossenses 2.11,12)
 
Hoje, esta circuncisão acontece no coração (Rm 2.28,29), e Paulo a relaciona com o batismo.
 
 
 
O batismo não salva é uma declaração da fé em Jesus.
 
O batismo não salva ninguém. Jesus disse que quem crer (e for batizado por crer) será salvo e quem não crer será condenado; note que ele não disse “quem não for batizado será condenado”, mas sim “quem não crer”.
 
O batismo segue a fé que nos leva à salvação, mas ele em si não é um meio de salvação. Veja o exemplo do ladrão que foi crucificado ao lado de Cristo. (Lc 23.39 a 43);
 
 O batismo, portanto, não salva, mas nem por isso deixa de ser importante e necessário.
 
 
 
É uma identificação com Cristo
 
O batismo tem um significado; além de ser um testemunho público da nossa fé em Jesus, ele fala algo. Na verdade, é o meio através do qual externamos que tipo de fé temos depositado em Jesus Cristo.
 
Quando falamos sobre a fé em Jesus, não nos referimos a crer que Ele EXISTE; é mais do que isto! A maioria das pessoas creem que Jesus existe, mas não entendem o que Ele FEZ. São duas coisas completamente diferentes; o que nos salva da perdição eterna e da condenação dos pecados é a obra de Cristo na cruz em nosso lugar. Ao morrer na cruz, o Senhor Jesus não morreu porque mereceu morrer; pelo contrário, como justo e inocente, Ele nos substituiu, sofrendo o que nós deveríamos sofrer a fim de que recebêssemos a salvação de Deus.
 
O batismo é o nosso testemunho da identificação com Cristo; ele revela não apenas que eu tenho fé, mas que tipo de fé eu tenho. Veja o que as Escrituras dizem: (Romanos 6.3,4).
 
Quando imergimos alguém na água, estamos simbolicamente declarando que esta pessoa foi sepultada com Jesus, e ao levantarmos esta pessoa das águas, estamos reconhecendo que ela já ressuscitou com Cristo para viver uma nova vida. Portanto, o batismo é onde reconhecemos que tipo de fé temos; uma fé que se identifica com Cristo e sua obra realizada na cruz.
 
 
 
QUEM PODE SE BATIZAR?
 
Para quem é o batismo? A explicação anterior responde esta indagação: para todo aquele que se identifica pela fé com o sacrifício de Cristo na cruz. Depois de ter reconhecido por fé a obra de Cristo, quando a pessoa passa a estar apta para o batismo? Quanto tempo ela tem que ter de vida cristã para poder se batizar?
 
A Bíblia responde com clareza estas questões. Em Atos 8.30 a 39, lemos acerca do primeiro batismo cristão apresentado em maiores detalhes na Bíblia. Neste texto, temos um modelo para a forma de batismo, e ali vemos que já na evangelização o batismo era ensinado aos novos convertidos, o que nos faz saber que ninguém deve demorar em se batizar após ter feito sua decisão de servir a Jesus.
 
Além disso, vemos também qual é o critério para que alguém se batize; quando o etíope pergunta: “Eis aqui água, que impede que eu seja batizado? ” A resposta de Felipe vem trazendo luz sobre o requisito básico para o batismo: “É lícito, se crês de todo coração” (At 8.36,37).
 
Quando a pessoa foi esclarecida sobre a obra (e não só a pessoa) redentora de Jesus Cristo, e crê de todo o coração (sem dúvida acerca disto), ela está pronta para ser batizada.
 
 
 
QUANDO SE BATIZA O NOVO CONVERTIDO?
 
Não há data estabelecida, somente os critérios que o recém convertido deve apresentar. No caso de Filipe e o etíope, foi bem rápido!
 
 
 
COMO SE BATIZA?
 
A palavra “baptismos” no grego significa: “imergir; mergulhar; colocar para dentro de”. No curso da história, por várias razões, apareceram outras formas de batismo, como aspersão e ablução (banho); entretanto, como o batismo é uma identificação com Cristo em sua morte e ressurreição, e é exatamente isto que a imersão significa, não praticamos outras formas de batismo.
 
Quando Felipe batizou o etíope, eles pararam em um lugar onde havia água. A Bíblia diz que ambos entraram na água (At 8.38,39). Certamente aquele eunuco viajava abastecido com água potável; se fosse o caso de praticarem a aspersão havia água suficiente naquela carruagem para isto, mas batizar é imergir! Não foi à toa que João Batista se utilizou do rio Jordão para batizar. Depois, mudou o local de batismo para Enom, perto de Salim, e razão para isto é descrita pelo apóstolo João em seu evangelho: “porque havia ali muitas águas” (Jo 3.23).
 
Não há lugar específico para o batismo, desde que aja água suficiente para a imersão.
 
 
 
Na bíblia não existe auto batismo. E quem pode batizar? Quem tem autoridade para isto? A ordenança de Jesus é clara: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19).
 
Jesus mandou fazer discípulos e depois batizá-los. A ordem já subentende que quem faz o discípulo tem autoridade para batizá-lo. Felipe era apenas um diácono, fazendo o trabalho de evangelista; não era o pastor, e batizou! Paulo disse aos coríntios que não havia batizado quase ninguém entre eles; entendemos que mesmo se tratando de seus filhos na fé, ele provavelmente tenha passado esta tarefa a outros cooperadores, que não eram pastores. Por uma questão de ordem, normalmente os pastores são os que batizam, mas não são só os pastores que podem batizar. Não significa também que qualquer pessoa pode sair por aí batizando.
 
 
 
Qual a fórmula a ser seguida no batismo.  Para muitas igrejas, as palavras de Mateus 28.19 (“em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo”) é a formula correta. Porém, vemos nesse texto, um princípio espiritual, mostrando a Trindade envolvida no batismo, mas a forma como os apóstolos obedeceram esta ordem nos dá a entender que eles não viram nas palavras de Jesus uma fórmula a ser repetida. Veja esses quatro exemplos:
 
 (Atos 2.38) (Atos 8.16) (Atos 10.38) (Atos 19.5)
 
 
 
Quando Jesus citou o Pai, Filho, e Espírito Santo no batismo, o fez dizendo que em nome deles se deveria praticar o batismo, e não necessariamente repetindo sua frase. A Bíblia não dá uma fórmula exata para ser dita no batismo, por que o mais importante é o que o batismo significa.
 
Se o significado é igual ao batismo que a Bíblia ensina, (como alguns itens que vimos acima) então pequenas variações no ritual não são um problema.  Batizar em nome de Jesus é igual a batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Jesus é o Filho e sua autoridade é a autoridade de Deus (João 10:30). O Pai, o Filho e o Espírito Santo agem sempre em união porque são uma só pessoa: Ou seja, mais importante do que as palavras que são ditas (eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo ou eu te batizo em nome de Jesus, ou de Cristo Jesus, ou do Senhor Jesus) é o porquê a pessoa está se batizando, quais princípios bíblicos e sob qual autoridade.
 
 Fazer algo em nome de Jesus é fazer com a autoridade de Jesus. Fazer algo em nome de Deus ou do Espírito Santo é fazer com a autoridade Jesus (pois são um). Quando um crente batiza outro, age como representante de Jesus. Essa pessoa não está dizendo que é Jesus; ele age com a autoridade que só Jesus pode lhe dar. Novamente, mais importante do que as palavras que serão ditas no batismo, é exercer a autoridade no batismo que nos foi dada em Jesus.
 
Então, eu posso dizer em nome de Jesus ou pela autoridade me dada por Jesus eu te Batizo ou em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Entende? Não importa as palavras, mas sob qual autoridade você batiza.
 
 

Conclusão
O próprio Jesus desceu às águas do batismo, dando assim início ao seu ministério terreno. Jesus, embora não tendo pecado ao submeter-se ao batismo identificou-se com o pecador. Ele também demonstra em público a disposição de cumprir o seu ministério. Se o próprio Jesus aceitou essa ordenança, quanto mais o discípulo deve com alegria, segui-la.
 
 
 
Por Josias Teles


sábado, 3 de maio de 2025

“Sete decisões que irão mudar a sua vida” por Mike Murdoch.



Primeira decisão:

- Decida ouvir a Deus. 

Leia e releia a bíblia todos os dias. O Espirito Santo vai te ajudar a lembrar dos textos na hora que ele quiser fala com você.

Deus fala através do desconforto, através da paz, da oportunidade.

 

Segunda decisão:

- Decida resolver problemas.

Quando Deus quer te abençoar ele coloca um problema para você resolver.

Os problemas são portas que se abrem para você conhecer pessoas e negociar com elas.

Você nunca será reconhecido pelos dons ou talentos, mas pelos problemas que você resolve.

 

Terceira decisão:

Mude o ambiente em que você está.

Mude as cores, a luz o som do ambiente. Crie um ambiente que te gere energia e motivação. Seus sentidos são portas para seus sentimentos.

 

Quarta decisão.

Descubra o seu propósito

Para saber o teu proposito, descubra no que você se destaca, o que você ama fazer, o que te gera energia e entusiasmo

O problema que você sabe resolver melhor que outras pessoas é o seu propósito.

Se você não sabe naquilo que você é bom, as pessoas nunca irão te procurar.

 

Quinta decisão.

Seja um aprendiz profissional

Todo homem sabe uma coisa que eu não sei.

Aprenda a ouvir.

 

Sexta decisão

Treine a sua equipe.

A maneira que você reage a uma ordem diz quem você é.

Todo o ambiente requer uma qualificação, o futuro requer qualificação.

 

Sétima decisão

Abrace a lei da semeadura.

Meu futuro é determinado por uma semente.

O tempo, a gentileza, o perdão, dinheiro são sementes

 

 

A oração faz o pregador


O Espírito Santo não se derrama através dos métodos, mas por meio de homens. Não unge planos, mas unge homens – homens de oração. O pregador tem que se esvaziar de si mesmo. Deve ter um zelo consumidor pela sua obra para salvar os homens. Sinceros, heroicos, compassivos, destemidos mártires têm que ser os homens que conquistam a geração e a moldam para Deus. Se são escravos do tempo, oportunistas, agradadores de homens, se têm respeito humano, se sua fé e sua palavra têm pouca profundidade, se sua abnegação pessoal é quebrada por qualquer fase do eu ou do mundo, não podem tomar conta nem da igreja nem do mundo para Deus.


O sermão real é feito no recinto secreto. O homem de Deus é feito no recinto secreto. A oração faz o homem, a oração faz o pregador, a oração faz o pastor. Todo pregador que não faz da oração um poderoso fator de sua própria vida e ministério é fraco como agente no trabalho de Deus e impotente para fazer prosperar a Sua causa nesse mundo.


Só a pregação crucificada pode dar vida. E a pregação crucificada só pode vir de um homem crucificado. A pregação que mata é a pregação sem oração. Sem oração, o pregador gera a morte e não a vida. O pregador que é débil na oração é débil em forças vivificantes.


Um devido conhecimento da língua onde o missionário vive, um temperamento moderado e cativante, um coração dedicado a Deus em recolhimento secreto, isso nos capacita, mais do que qualquer outro conhecimento e dons, a nos tornar instrumentos de Deus na grande obra da redenção humana.


- William Carey, missionário

Tema: Batismo nas águas

Objetivo: Nessa aula você irá aprender a importância do batismo nas águas para a comunhão da igreja, a simbologia do batismo em águas, confo...